Quem sou eu

Eu sou mais um no meio dessa multidao chamada babilonia visando compreender sempre os seres humanos com seus comportamentos imprevisiveis... QUERO TROCAR IDEIAS SOBRE ARTES, MUSICA, POSITIVISMO, FISICA ENERGETICA MUNDANA, ESPORTES E NATUREZA.

Arquivo do blog

segunda-feira, 1 de março de 2010

Motivação é viver!!


"Cada um de nós tem o seu próprio poder. Desenvolver nossos
talentos e nossa potencialidade nos mostra a capacidade humana de
superação"
A autoconfiança, ao contrário do que muitos pensam, não é ser maior
ou melhor do que as outras pessoas. Não tem nada a ver com arrogância
ou superioridade. É saber que cada um de nós tem um núcleo de força
interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna
aptos a viver. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo,
independentemente de nossas qualidades ou defeitos. É tomar
consciência de nossa singularidade, de nossa individualidade, do
nosso querer, da nossa vida. A autoconfiança se desenvolve a partir
do nosso crescimento. Cada um de nós tem o seu próprio poder.
Desenvolver nossos talentos, nossa potencialidade, além de nos fazer
felizes, nos mostra a capacidade humana de superação. Do ponto de
vista cultural, fomos minados na nossa autoconfiança desde cedo. As
críticas constantes, a ênfase em nossos pontos fracos nos tornaram
pessoas frágeis, medrosas e tendentes à sensação de fracasso. Nós nos
sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo
interno de autocensura, de muita exigência nos torna tímidos,
recuados diante da vida e propensos à tristeza quando o mundo não nos
atende da maneira que gostaríamos ou quando as dificuldades da vida
aparecem. Não são poucas as pessoas que falam mal de si próprias:
- Não vou dar conta, sou muito fraco, não tenho força de vontade,
tenho um gênio difícil, não consigo nada que quero.
A autoconfiança é como uma bateria para o carro. Quando está bem
carregada, o carro funciona bem. Quando está com pouca carga, o carro
engasga ou não funciona direito. De que maneira podemos carregar ou
descarregar a nossa bateria vital, nosso entusiasmo? Há alguns
mecanismos que corroem nossa autoconfiança. O primeiro deles é nossa
constante frustração. Idealizamos o mundo e as pessoas. Enchemos
nossa cabeça com um monte de "deverias" e nos irritamos quando as
pessoas, nós e as coisas não são como deveriam ser. A culpa constante
por nossos erros, a sensação de ofendidos, magoados, humilhados e
incompreendidos é a conseqüência do nosso perfeccionismo. Outro
mecanismo, conseqüência do primeiro, é a autopiedade. Quantas vezes
sentimos pena de nós mesmos. A autopiedade é o poder dos indefesos. É
um mecanismo que, além de culpar os outros, descarrega nossa força
vital e nos faz desanimados e, em grau mais intenso, deprimidos. A
postura da vítima, sempre se queixando do mundo, o pessimismo de quem
só vê o lado escuro dos fatos, para quem nada está bom, é
característica das pessoas que, ao se sentirem fracas, querem se
compensar apontando as falhas do mundo. Outro ladrão da autoconfiança
é a indecisão crônica. O medo de errar nos paralisa e nos impede de
arriscar. Muitos de nós temos apenas um critério de funcionamento: o
certo e o errado.
Estamos na vida para viver ou para não errar? O erro é a saída fora
de um padrão determinado. Nunca será possível passarmos nossa vida
sem cometer erros. Aprender com os erros é muito mais saudável do que
nos esforçarmos para jamais errar. O medo da crítica, querer agradar
sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.
A comparação com as outras pessoas é outra forma de perdermos nossa
autoconfiança. Sempre haverá pessoas melhores e piores do que nós.
Não estamos no mundo para sermos mais ou menos do que alguém, mas
para sermos cada vez melhores do que somos. Desenvolver e cuidar da
nossa alegria, aceitar o fato de sermos únicos, perdoar-se
constantemente pelas falhas, ter um desejo genuíno de melhorar a cada
dia, aumentar a capacidade de se amar e amar os outros é o único
caminho de conexão com nosso poder interior, nossa autoconfiança.
Todos podemos desabrochar aquilo que somos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário