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Quem sou eu
- barbarella
- Eu sou mais um no meio dessa multidao chamada babilonia visando compreender sempre os seres humanos com seus comportamentos imprevisiveis... QUERO TROCAR IDEIAS SOBRE ARTES, MUSICA, POSITIVISMO, FISICA ENERGETICA MUNDANA, ESPORTES E NATUREZA.
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terça-feira, 16 de março de 2010
Coleta seletiva em prédios
Um morador de prédio produz, diariamente, cerca de 500 gramas de lixo. Um prédio com 12 andares e 48 apartamentos tem em torno de 144 pessoas (uma média de três por família). Isto significa que a cada dia são mais de 70 quilos de resíduos acumulados, com um fim nada ecológico: os aterros a céu aberto. Se os moradores desse prédio separarem papéis, metais, vidros e plásticos, enviando-os à reciclagem, até 40% desse lixo diário pode ter um destino de acordo com as boas práticas ambientais.
A parte mais importante do processo, antes da coleta em si, é o trabalho de conscientização e orientação dos moradores para que todos participem do programa. Como primeira providência, é preciso montar uma comissão para saber qual é a quantidade produzida por dia no prédio. Com esses dados, fica mais fácil calcular o espaço necessário para abrigar os latões de recolhimento de lixo.
Caso o condomínio tenha uma verba disponível, uma solução rápida e prática é contratar uma empresa especializada em elaborar e implementar programas de coleta seletiva. Uma delas é a Recliclagem, em São Paulo, SP. “Um prédio com 200 moradores gastaria cerca de R$ 3.500,00 pelo serviço” conta o diretor da empresa Caio Pereira de Queiroz. O pacote inclui o trabalho de conscientização, a estruturação física onde o lixo será armazenado e a busca por locais e entidades que recolham ou recebam a coleta. Outra empresa é a Geda (Gestão e Educação Ambiental), também em São Paulo. “Num condomínio de médio porte a execução do programa custa
R$ 2.000,00, sem contar as lixeiras”, explica Adriana Jazzar, uma das sócias da Geda.
No dia-a-dia, o material recolhido deve ficar em cestas adequadas e à disposição em um lugar comum do prédio. Latões de recolhimento são separados nas cores amarela para metal, azul para papel, vermelha para plástico, verde para vidro e preta para lixo tóxico (baterias de celular, lâmpadas, entre outros). Comerciantes de produtos de limpeza costumam vender lixeiras desse tipo.
Reciclagem é gargalo
Como se vê, a separação do lixo em prédios não é uma tarefa tão complicada. O problemas aparecem na hora de dar vazão ao lixo recolhido do prédio até os locais apropriados.
Fora algumas prefeituras que já recolhem e têm destino correto para seu lixo, sobra para o condomínio o trabalho de encontrar uma empresa, cooperativa ou mesmo catador
que fique responsável pelo encaminhamento do material recolhido para a reciclagem.
As empresas dos programas de coleta seletiva em prédios até ajudam na aproximação do condomínio com os catadores. Mas se o catador, sem aviso, parar de recolher o lixo, sobra para o condomínio arrumar outra pessoa.
Também não há um destino adequado para todos os tipos de lixo recolhido. O ideal é pesquisar alternativas para cada material.
O site do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), uma associação sem fins lucrativos, mantém uma banco de dados com mais de 2.500 nomes de cooperativas e catadores cadastrados em todo Brasil.
Outra alternativa é procurar soluções pontuais. A rede Extra de hipermercados, por exemplo, tem 34 postos de recolhimento de garrafas PET e latas de alumínio situados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Salvador. Nos locais, há máquinas que trituram o lixo e emitem cupons de descontos para compras no hipermercado. Só que fica a cargo do condomínio levar o material até o supermercado.
Em resumo, conscientizar, separar e dar um destino correto ao lixo ainda é uma tarefa trabalhosa. Mas os benefícios vão muito além da questão ambiental. Reciclar lixo significa também aumentar a vida útil dos aterros sanitários, diminuir os gastos com a limpeza pública, gerar empregos e o mais importante: exercer o seu papel de cidadão.
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